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Honestamente, nunca achei que fosse escrever isto. Já defendi o Cursor em tantas discussões de bar, cafés de coworking e até grupo de WhatsApp. Era meu editor AI predileto, quase uma extensão das minhas mãos no teclado. Mas hoje acordei, abri o Cursor e tomei um susto: meu limite mensal de $20 foi embora em dias e, antes de fechar o mês, já tinha mais de $18 em cobranças extras. Você já pensou em abandonar aquela ferramenta que parecia ser ‘para sempre’? Prepare-se, porque aqui vou desabafar, contar detalhes dos aumentos e compartilhar os dilemas de quem vive (literalmente) de código.

Do Amor ao Estranhamento: Como o Cursor Me Perdeu na Precificação

Eu sempre fui aquele cara que defendia o Cursor IDE com unhas e dentes. Não era patrocinado, não ganhava nada por isso, mas escrevi 34 artigos sobre a plataforma. Falava com orgulho: “Cursor é diferente, Cursor é o futuro do desenvolvimento assistido por IA.” Era quase um evangelista, recomendando para todo mundo, de devs iniciantes a consultores de grandes empresas. Só que, de repente, tudo virou de cabeça pra baixo – e foi por causa do Cursor Pricing.

Em março de 2025, o cenário era outro. O plano Pro de $20/mês era justo, transparente, e dava uma sensação de controle. Eu conseguia trabalhar o mês inteiro sem me preocupar com custos extras. Era previsível, e isso é raro no universo das ferramentas de IA. Só que, do nada, veio a Pricing Update 2025, e o que era bom ficou quase impraticável.

A mudança foi drástica. De um mês para o outro, o Cursor IDE Pricing saltou para um patamar que nem os fãs mais fiéis conseguiram engolir. O plano Pro continuava custando $20, mas agora esse valor só cobria uma cota de uso – e ela evaporava em questão de dias. Eu mal tinha começado a semana e já recebia notificações de cobrança extra. Quando percebi, já estava com $18 a mais na fatura, além dos $20 do plano. E olha que nem estava fazendo nada fora do normal.

O mais frustrante foi a sensação de surpresa. Não teve aviso claro, não teve comunicação transparente. O Cursor simplesmente mudou o modelo: agora, em vez de limitar requisições, o Pro Plan passou a limitar computação. E, sinceramente, quem é que fica monitorando “inferência de modelo” no meio da correria do dia a dia? Era como se o Cursor tivesse virado aquele amigo que, no racha da pizza, cobra a mais sem te avisar antes. Ou, como disse Chris Dunlop, que acompanhou de perto a revolta da comunidade:

“De repente, o Cursor virou aquele amigo que cobra a mais no racha sem te avisar antes.” – Chris Dunlop

Não fui só eu que senti o baque. Em grupos e fóruns, a conversa era sempre a mesma: “Alguém entendeu essa cobrança?”, “Meu fluxo de trabalho parou do nada”, “Tive que cancelar porque ficou inviável”. Até quem era entusiasta, quem escrevia tutoriais, quem recomendava o Cursor para empresas – todo mundo se sentiu traído. O User Backlash foi imediato. A sensação era de confusão, de falta de respeito com quem ajudou a construir a reputação do produto.

O mais surreal foi ver relatos de aumentos de até 10x no custo mensal. Gente que, como eu, pagava $20 e de repente estava recebendo cobranças de $200. E não era por abuso, era por uso normal, igual ao de meses anteriores. O Cursor Pricing Update, lançado em 16 de junho de 2025, trouxe um novo plano Ultra de $200/mês, mas o que pegou mesmo foi a mudança no Pro Plan. Agora, ele inclui só $20 de inferência por mês – e qualquer coisa além disso vira cobrança extra, muitas vezes sem o usuário perceber.

A comunicação foi tão falha que a própria empresa precisou oferecer reembolso para quem foi pego de surpresa entre 16 de junho e 4 de julho. Mas o estrago já estava feito. O Cursor, que sempre foi sinônimo de previsibilidade e confiança, virou motivo de piada e reclamação. E, honestamente, eu nunca imaginei que chegaria ao ponto de cogitar trocar de editor de código por causa de Pro Plan Changes tão mal explicadas.

A verdade é que, para quem depende do Cursor no dia a dia, a sensação é de abandono. O Pricing Update 2025 não só quebrou a confiança, mas também interrompeu o fluxo de trabalho de muita gente. Vi desenvolvedores migrando para alternativas, empresas pausando projetos, e até consultores – como eu – repensando se vale a pena continuar recomendando a ferramenta. O Cursor IDE Pricing, que já foi referência, agora virou motivo de debate acalorado e, infelizmente, de frustração coletiva.

No fim das contas, o Cursor perdeu não só usuários, mas também defensores. E isso, para uma ferramenta que cresceu graças à comunidade, é um golpe difícil de reverter.

Decifrando os Planos: O Que Mudou no Pro e o Tal Ultra?

Sério, se você me acompanha há algum tempo, sabe que eu sempre fui fã do Cursor. Já escrevi dezenas de artigos sobre ele, indiquei pra meio mundo, nunca ganhei um centavo da empresa – só curtia mesmo o editor e o quanto ele acelerava meu trabalho. Mas depois desse último aumento, não tem como: estou realmente pensando em abandonar meu editor de código preferido. E olha que isso não é pouca coisa pra mim.

Vamos destrinchar o que mudou, porque não foi pouca coisa. Antes, o Pro Plan era simples: pagava, usava, pronto. Agora, virou uma mistura de loteria com susto no cartão de crédito. O Cursor mudou a métrica de cobrança: saiu de requisições para compute limits – ou seja, agora você paga pelo uso computacional dos modelos de IA, não mais pelo número de requisições. E, sinceramente, ninguém explicou isso direito.

Pro Plan Changes: O Pro ficou Pro…blema

O Pro Plan agora custa $20/mês e te dá direito a usar até $20 em modelos de IA, com acesso ilimitado ao modelo “Auto”. Parece justo? Só que não. Eu mesmo, sem perceber, torrei minha cota mensal em poucos dias e, quando vi, já estava sendo cobrado quase o dobro. Não fui só eu: a comunidade inteira ficou perdida, sem saber como controlar o uso.

  • Antes: pagava, usava, sem surpresas.

  • Agora: pagou, usou, torrou a cota, pagou de novo (e nem percebeu).

A mudança para compute limits pricing deixou tudo mais nebuloso. Você não sabe direito quanto cada comando vai custar, e o saldo evapora rapidinho. O resultado? Um monte de power users revoltados, gente cancelando assinatura e, claro, a galera indo atrás de alternativas.

Ultra Plan Features: O plano dos exagerados (e dos desesperados por previsibilidade)

Diante da revolta, o Cursor lançou o Ultra Plan em junho de 2025. A promessa? 20x mais uso por $200/mês. É um plano feito pra quem realmente precisa de volume – grandes equipes, projetos pesados, ou quem simplesmente não quer mais tomar susto na fatura.

“O plano Ultra não é pra quem quer mais… é pra quem precisa de previsibilidade sem sustos.” – Chris Dunlop

Se você é daqueles que roda modelos de IA o dia inteiro, talvez faça sentido. Mas, convenhamos, quem tem esse orçamento todo mês? O Ultra Plan virou sinônimo de paz para empresas, mas pra dev solo ou freelancer, ficou inviável. E, sinceramente, parece que o Cursor esqueceu da base de usuários que ajudou a plataforma a crescer.

Refund Policy: O caos da comunicação e o reembolso (meio envergonhado)

O que mais me incomodou nessa história toda foi a falta de comunicação clara. A mudança foi anunciada de um jeito, implementada de outro, e o resultado foi um festival de cobranças inesperadas. Muita gente só percebeu o rombo depois que o cartão já tinha sido debitado.

A empresa até reconheceu o erro e ativou uma refund policy emergencial: quem levou susto na fatura entre 16/06 e 04/07 pôde pedir reembolso. Ok, ponto positivo por admitir o vacilo. Mas, na boa, isso não apaga o sentimento de insegurança. Ninguém quer depender de reembolso pra trabalhar tranquilo.

Power Users: Entre o céu e o inferno dos limites

O Ultra Plan foi claramente uma resposta aos power users que ficaram insatisfeitos com o novo Pro. Por $200/mês, eles compram previsibilidade e paz de espírito. Só que, pra maioria, o Pro virou uma roleta russa: você nunca sabe se vai estourar a cota ou não. E, com concorrentes como Claude Code, Replit e outros ajustando seus preços, a pressão só aumenta.

Pesquisas recentes mostram que muitos desenvolvedores estão repensando o uso do Cursor por conta desses aumentos surreais e da falta de transparência. O mercado de ferramentas de IA está mudando rápido, e, sinceramente, ninguém quer ficar refém de um modelo de cobrança que muda do dia pra noite.

No fim das contas, o Cursor tentou agradar os grandes, mas esqueceu do resto. O Ultra Plan até resolve o problema de quem pode pagar, mas o Pro Plan ficou impraticável pra quem só quer trabalhar sem susto. E, pelo visto, não sou só eu pensando em mudar de editor.

O Efeito Dominó: Alternativas, Indignação e o Futuro dos Editores de Código com AI

Se você acompanha o universo das AI Coding Tools, já percebeu: o mercado nunca esteve tão agitado. O aumento surreal do Cursor não foi só um choque para mim, mas desencadeou uma verdadeira reação em cadeia entre desenvolvedores e empresas. O que antes era uma escolha confortável e previsível virou motivo de discussão acalorada em fóruns, grupos de Discord e até no Twitter. Ninguém quer mais surpresas no cartão de crédito — e, sinceramente, eu também não.

A Pricing Update 2025 do Cursor foi o estopim. De uma hora para outra, o que era um plano Pro acessível virou um labirinto de limites de uso, cobranças extras e uma sensação de que a inovação está custando caro demais. Não sou só eu dizendo: basta olhar a quantidade de posts indignados, memes e threads de desabafo. O Cursor, que já ultrapassou $500 milhões em receita anual (graças ao Pro, claro), agora enfrenta um desafio que vai além da tecnologia — é uma crise de confiança.

O curioso é que essa mudança não aconteceu no vácuo. Os AI Model Providers — OpenAI, Anthropic, Google, xAI — são parceiros estratégicos do Cursor, e qualquer ajuste de preço ou contrato impacta toda a cadeia. O próprio Cursor fechou parcerias plurianuais para tentar garantir estabilidade, mas a verdade é que o custo chegou pesado no bolso do dev comum. E, como o mercado de Coding IDEs com AI Integration está cada vez mais competitivo, outras plataformas como Replit e Claude Code também mexeram nos seus preços, tentando se posicionar diante do caos.

O efeito dominó foi imediato. Vi gente migrando para alternativas, testando novas ferramentas, compartilhando dicas e até criando tutoriais de transição. O Discord virou consultório de dúvidas: “Vale a pena ir para o Claude Code?”, “Windsurf é confiável?”, “Alguém já testou o Augment?”. O medo de um novo susto financeiro virou pauta central. E, no meio disso tudo, uma pergunta paira no ar: qual é o limite aceitável para pagar por inovação?

Eu mesmo ainda não decidi se abandono o Cursor de vez. Tenho um histórico longo com a plataforma, já escrevi dezenas de artigos sobre ela, e sempre defendi que era a melhor opção para quem queria produtividade com IA. Mas, sinceramente, esse novo modelo de cobrança me fez repensar tudo. Estou testando o Claude Code, brinquei um pouco com o Windsurf, e sigo de olho em qualquer novidade que prometa entregar AI Use Cases reais sem me deixar no prejuízo.

O que mais me incomoda não é só o preço, mas a sensação de que a inovação virou um privilégio caro. Não faz sentido pagar dez vezes mais por algo que, até ontem, era acessível. E não sou só eu: a comunidade está inquieta, buscando alternativas, trocando experiências e tentando entender até onde vale a pena investir em ferramentas de AI para programação. Como disse Chris Dunlop, “A inovação na programação só vale até o cartão de crédito pedir arrego.

No fim das contas, o futuro dos AI Coding Tools está em aberto. O Cursor tenta segurar os power users com planos cada vez mais caros, enquanto a concorrência se movimenta rápido, ajustando preços e apostando em integrações mais transparentes. O mercado está dinâmico, sim, mas também está mais exigente. A indignação virou combustível para a busca por alternativas — e, talvez, para uma nova onda de inovação que respeite o bolso do desenvolvedor.

Se você também está repensando seu editor de código, saiba que não está sozinho. O cenário mudou, e a discussão agora é sobre equilíbrio: até onde vale pagar pela inovação? E, principalmente, qual ferramenta vai conseguir entregar valor real sem transformar cada commit em um susto financeiro? Eu sigo testando, pesquisando e, claro, compartilhando tudo por aqui. O efeito dominó só está começando.

TL;DR: Se você achava que só streaming tinha aumento surreal, é porque não conheceu o Cursor em 2025. Preços subiram até 10x, deixando até fã antigo com vontade de migrar. E você, trocaria de IDE também?

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